Ele veio assim, num momentos difícil e se tornou especial. Foi entrando devagar e pedindo licença. Abraçou meu coração e aquietou minha alma ferida. Aos poucos fui observando seu jeito "don juan" as avessas e optei em me encantar com seus beijinhos de peixinho. Optei em mergulhar nesse mar de intensa relação e aventureira volúpias descobrindo novas sensações dionisíacas. Meus sentimentos estavam na UTI e foi com carinho e proteção que se restabeleceram e passaram a desfrutar um quarto especial de hospital. Ainda não estava tão recuperada mas via que em breve receberia alta para poder mergulhar e desfrutar de um grande amor. Grandes tsunames eu havia passado e estava fechada dentro de uma concha. Mas com sutileza você me abriu e pudemos sentir as ondas grandes e pequenas, as correntes frias e quentes juntos. Cada segundo era de sensações incríveis e me sentia uma enferma em fase plena de recuperação. Um dia simples, sem grandes emoções o beijinho de peixinho não avisou e foi embora. Me perdi, pois não achei mais a minha concha antiga. Fiquei rodando nas ondas, perguntado o caminho de volta, ondas estas que me enganavam e me mandavam pra mais longe. O beijinho de peixinho me observava mas não queria mais voltar. Meus machucados voltaram a abrir e sangraram acabando todo o meu sangue, meu ar ficou afogado no mar de intensa sujeita.
Quis voltar a antiga concha que agora já estava ocupada. O tempo passou, as dores continuaram mas agora eu já tinha perdido a linda inocência de acreditar nas belezas das ondas, nas belezas das cores e nos beijinhos de peixinhos que vieram depois. Cresci, com cicatrizes em todas camadas e não mais quis brincar em conhecer a beleza do mar. Agora estou numa marola, aguardando o tempo que não controlo para ter uma nova concha, não é o mesmo amor dionisíaco, agora é um amor sublime que faz parte de mim, é um pedaço de mim que nasce e entra nessa mar bravo da vida. Estou recuperando o fôlego nesta marola, pois sei que agora um novo mar diferente com novas ondas inquietas chegarão no meu habitat. Não penso em retornos ou novos encontros com beijinhos de peixinho, mas aguardo um peixe para também mergulhar nesse novo mar que em breve abrirá.
Quis voltar a antiga concha que agora já estava ocupada. O tempo passou, as dores continuaram mas agora eu já tinha perdido a linda inocência de acreditar nas belezas das ondas, nas belezas das cores e nos beijinhos de peixinhos que vieram depois. Cresci, com cicatrizes em todas camadas e não mais quis brincar em conhecer a beleza do mar. Agora estou numa marola, aguardando o tempo que não controlo para ter uma nova concha, não é o mesmo amor dionisíaco, agora é um amor sublime que faz parte de mim, é um pedaço de mim que nasce e entra nessa mar bravo da vida. Estou recuperando o fôlego nesta marola, pois sei que agora um novo mar diferente com novas ondas inquietas chegarão no meu habitat. Não penso em retornos ou novos encontros com beijinhos de peixinho, mas aguardo um peixe para também mergulhar nesse novo mar que em breve abrirá.
D.N.A
02:39
26/04/2008
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