quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Eh soh um flash.


Questao de minuto.
 Mar de euforia.
Tudo pra quem?
Pra onde?

O VASO parece nao Ser mais de barro.
Ele eh de cristal
Tem luz e cega o ambiente.

Quanto vale um momento
Qual a razao de um sorriso
POR QUE ACORDAR TODO DIA.

Para um espelho?
Para uma escada?
Para um sonho?

"Tudo vale a pena
Se a alma nao eh pequena"
Como saber o tamanho da alma.

Como nao trocar um barro
Por um prato de vidro com  lentilha.

A cada nova luz tudo afina.
E uma lagrima aumenta um rio secreto
De que o mundo continua um flash.

Flash do "upgrade"
Flash do dinheiro
Flash do orgulho


E a alma se fecha
Desfila para um corredor peconhento
Mais escuro .

Eh o flash?
Jah foi!!!

Daise Amaral
10/09/2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

"alma cansada"




Dor de alma.

Consciencia de um caminho
Caminho que perdeu a graca.
"Sao  pedras no caminho."
Onde o louco  faz sua toca.
Para atacar o samaritano
E a duvida cresce no amago.

Pra que? Por que?

De onde nasce tanto fel
De onde vem esta nuvem?
Que escurece e contamina o clima.
Que faz e desfaz na discussao.
De onde nasce esta ditadura pra que serve a liberdade?

Quem te autorgou o direito
De cuspir nas leis da educacao??
Onde esta o crivo entre a arte e a classe?

Abaixo aos loucos.
Eles sugam o amor e
Planta o  odio .

Quem foi que disse que eh assim.
Sou criada na palma e aquecida na la.
Sou forjada no fogo e resfriada na agua.
Mas nao afino com odio
O alimento do rancor.
A minha palavra eh amor.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Sensação estranha essa ...

Fear"

Tem algumas coisas que acompanham .
Uma delas é uma sensação estranha de estar errando.
Fico com isso nos meus minutos.

Não dá para explicar .Desisti de entender.
Uma sensação que o próximo passo vou errar. 
Intenção boa mas a sensação  permanece.

Isso é perturbador. Acredite.

Talvez, 

Falta de prática com as palavras
Criação religiosa rígida
Desgaste do verniz
Escassez de talento para moldurar expressões.

Em um minuto destruo coisas
Em uma hora causo tempestade
Em um dia posso perder conquistas de anos.

Não me encaixo. 

Oscar freire, benedito calixto
Satirus , Célia Helena
Banco, artista

Crente, descrente
Casada, solteira
Rica, pobre.

Amigos de hoje, inimigos do amanhã
Certeza do presente, tristezas do futuro
Amo hoje, não quero mais amanha
Leituras de segurança, poço do medo
Cara de rica,essência de pobreza.
Discurso neutro , sensibilidade apurada.

Num mar de sensações e incertezas duas unicas certezas

Não suporto homens porcos e  grossos.

Daise
16hs56
28/05/2015





segunda-feira, 4 de maio de 2015

Boa noite cinderela


Boa noite cinderela..."

Vozes firmes ao longe de uma conversa sem importância
Denota tons variados que brindam em risada
Barulhos de campanhas apitam
E passos apresados cortam o silêncio da escuridão.

Uma noite qualquer
Uma vista de casas apagadas sinalizam sono
Um sono que não vem.
Quartos com mães envolta com suas preocupações
Enquanto a promessa dormi doente.


Barulhos de carros as poucos cortam a noite
Com uma chuva fina que traz  gelo na alma
Tantas almas dormindo
Tantas outras chorando
Tantas mais nascendo
E outras ainda brigando.

O silêncio briga por seu espaço
Mas o choro nocauteia a promessa
E mais passos apresados se assolam
Num corredor de luta e espera.

Esperanças crescem e dormem
Dias vem e vão.
Pessoas nascem e morrem
E a gente a cada dia
Com menos força até um dia não acordar
Para dar espaço para novos ares nascerem


Esta é uma síntese de vida
O acordar e dormir
O outono e a primavera
O verão e inverno.

E de estações vão se indo
Cada um no seu silêncio
Com suas luzes apagando
E outras tantas ascendendo.

Boa noite.
01hs02 am

domingo, 3 de maio de 2015

E eu com isso?


E eu com isso?

Doações a quem não liga.
Gastar pra quem não se importa
Ajudar quem não dá a mínima
A troco de que?
A que preço se salva quem quer se afogar.

Só barulho
Só indisciplina
Só falas ao vento
E, a atenção está a quilometros dali.

Ir quando não tem o que fazer
Fazer quando não lhe custa muito
Aparecer para não dormir mais cedo e,
Ter pra onde ir quando se quer.

O que realmente se quer
Qual o valor de um tempo.
Onde mora o respeito nos órgãos do humano
Porque enganar se, na verdade não quer
Latas vazias.

Estar por estar e na verdade não estar
Querer mas não querer e camuflar
E só mais um idiota
Tentando ajudar os afogados
A se salvar
Mas quem quer ser salvo?

Latas vazias jogadas ao vento
Salvar de que? Pra que? Por que?
Só curtir e descurtir.
Ligar e desligar
Fingir que esta.
Latas vazias jogadas ao vento.


Só barulho sem conhecimento
Sujas ou limpas
Grandes ou pequenos
Pagas ou religiosas
Simples ou chiques
Latas vazias jogadas ao vento.

Não pela liberdade de voar e se lançar.
Não pela loucura de buscar o novo
Não pelo sabor de sentir o vento
Sim pela preguiça de adquirir conteúdo
Latas vazias jogadas ao vento.

Só querem que doem
Não querem trabalho
Só querem luz
Não querem as trevas
Só querem a mesa
E não recolhem o lixo

Só las vazias..
Soh barulho pelo barulho
Sem nada,
Sem conteúdo
Apenas com as inscrições:
- e eu com isso?

E, um coral cada  vai afinando
De latas barulhentas
Elas gritam, são contra, são a favor,
Curtem, descurtem
Passam horas se lustrando.

Só latas vazias
Cheias só no coro do coral
Cheias só de barulhos
Barulhos que nem sabe do que?

E eu com isso?

Latas nos clubes, nos escritórios
Nas praias, nas ruas e igrejas
Latas na Oscar freire e no minhocao
Latas no Brasil e no Japão
Latas na metrópole e no interior

Latas e latas
E o mundo virando
Um grande lixao
Lixao de latas, latas vazias.

E eu com isso?

Daise Amaral
21hs13
03/05/2015










domingo, 26 de abril de 2015

De mãe para filho

Incrível: de mãe para filho.

Esta semana foi ímpar. Coisas incríveis aconteceram. Não são boas ou ruins. São incríveis. E , com isso tenho que descrever sobre o que é incrível pra mim. Incrível não é um conceito certeiramente bom. Pra mim, incrível é o que foge da rotina, normalidade.

Já fui incrivelmente  impulsiva, tempestiva, briguenta, já magoei e fui magoada pela falta de maturidade. Já fui incrivelmente tímida, revoltada, meiga. Já corri pro incrível "colo da mamãe " para me defender em causas que a errada era eu e, acreditem minha mãe comprou todas as minhas brigas e hoje eu percebo como a usei de uma maneira Egoísta. Só  para não revelar o meu real motivo. Fugir de responsabilidades. Filhos são peritos nisto. Usar " as mães" para se protegerem dos seus erros . Algumas mães realistas conseguem, com o tempo, perceber as manobras e invertem o jogo. Mas isso exige coragem, enfrentar nossas culpas,  erros que, nós mães cometemos conosco mesmo e, para não tratar fingirmos ser " mães super poderosas que defendem sua cria" . Grande mentira . Isso é preguiça, medo, falta de tempo, coragem para corrigir as  falhas de caráter que todo filho tem desde que nasce.

Nem todas as mães querem jogar fora o cordial umbilical e assim criam filhos fetos. Eles não respiram por si só . Nao se alimentam com comidas de adultos e vivem boa parte da vida sendo alimentados pelo cordão umbilical . Cordão que abriga que alimenta mas,  que na verdade  esta criando seres humanos raquíticos, mimados, despreparados  para a dura realidade da vida. Quando não mostramos o outro lado para o filho, quando saímos pó aí disparando ofensas, discussões, polêmicas para só defender sem " justa causa" nossos filhos estamos trazendo de volta o filho para dentro do barriga. Mas essa gestação não existe mais. O feto agora já é um ser humano. Você está criando adultos irresponsáveis, sem compromisso. Estamos criando adultos/fetos incapazes de Assumirem os reais motivos de uma escolha e, incapazes de conseguir dizer " Não" ou ainda conseguir se levantar quando algo forte abater sobre suas vidas. Vai doer muito no seu filho se você não deixá-lo crescer. O mundo é Real sem contos de fadas. Você não é onipresente para ajudá-lo levantar sempre e, um dia você morrerá . Ele ficará sozinho.

O que será do seu filho, quando você morrer, se você não o deixa crescer.?

Bua, bua, cade mamãe?

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Torna-te quem tu és

Torna-te quem tu és

Minha aparência externa é enganadora.
Por baixo, minhas roupas estão úmidas , minha base se mistura na pele.

No espelho, vejo correr sangue de dogmas
Olhar de disciplina acorda a sobrancelha que ressalta
E o amanhã? O que será?

Maos frias com calos se juntam em orações fervorosas.
E a respiração se encontra com a lágrima do amanhã.
E o amanhã?  O que será?

Uma prossisao de manequins iguais lutam de um lado da rua
Contra outra prossisao de manequins também iguais
E o amanhã? O que será?

Em volta dos próprios cordões umbilicais
Regem o coro de luta
Uma luta do nada contra o tudo.
Uma luta do tudo contra nada
E o amanhã? O que será?

Acorda manequim, respira, veja com seus olhos
Desperte sua mente engessada
Acorde seus instintos domados
E o manhã? O que será?

Dispa da sua roupa amarela
Cole seus adesivos escondidos
Respire sua solidão de encontros
E o amanha? O que será?

Olhe sem o risco de julgar
Beije pelo gosto de acontecer
Escute sem o crivo de limpar
E o amanhã o que será?

Escolha não ter verdades
Jogue fora a primeira pele
Aceite a individualidade da solidão
E o manhã o que será?

Será tudo ou nada
Quente ou frio
Alto ou baixo
Certo ou errado

Será uma vida
Uma escolha
Uma reflexão
Uma solidão

Será um humano
Sozinho e único
Desvencilhado do amanhã para viver o hoje!

Daise Amaral
02hs31
18/04/2015




O que você estaria pensando se não tivesse que pensar na conta para pagar, na roupa a

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Parede humana

Paredes criam vidas
E suas veias saltam
Procurando uma menina
A menina que ainda chora.

Paredes com seus olhos grandes
Penetrantes e certeiros
Logo acertam sua vítima
Deitada no travesseiro.

Elas pegaram a menina
E nela querem misturar
Pra consumir seu sangue
E outra parede criar.

Quando a escuridão entra
Tenta a menina ajudar
Mas com uma força mística
Elas começam a se juntar

E assim a mistura inicia
Entre apertos e soluços
Mas o silêncio presencia
Seu cortejo fúnebre

Uma nova parede nasce
Entre roupas, loucas e papéis
Cada ano com mais força
Mais uma parede de fel...

Naquela casa  o tempo passa
E sem ar o quarto fica
Cada dia mais escura
Cada dia mais entristecida.

Só a janela é testemunha
De um crime sem fim
De tentativas de ida
Mas de um fim infeliz.

Daise Amaral
23h17min
17/04/2915



sábado, 11 de abril de 2015

O monstro que habita em você.

Viro, levanto, sacodo
Calma, respira.
Bocejo, aperto
Comprimo.
Não passa.

Ando de um lado
Para o outro
Sinto pressões
Calafrios
Ele está chegando.

Sento novamente
Me acalmo,
Converso, sorrio
Bato as pernas
Não adianta.

Chega com mais força
Não tem educação
Invade tudo
Muda até o ar.

Cada hora mais forte
Vem com força
Me golpeia
E me rendo.

Ok, você venceu
Levanto apressado
E sento
Alívio imediato.

 Foi por pouco.

Pronto, despeço
Aperto a descarga
E volto a sorrir.

Daise Amaral
08h33



quinta-feira, 9 de abril de 2015

Na calada da noite

Na calada da noite




Veja o sol aquecendo os prédios
Todos estão enamorados e felizes
A piscina recebe este amor
E o chão, mesmo sujo se sente acolhido.

Ao redor, um silêncio inquietante
De segundos que, a qualquer hora irão acordar
Posso ouvir a pressa apertando o passo
Para, depois, aqui se acomodar.

São tantas vidas com seus olhares olheiras
Que se camuflam para não se notar
Que existe uma nota escura
Que se desafina quando tenta levantar.

É o segredo da vida
Que não permiti invasões
Que se acolhe lá no fundo
Dos raios de cada manhã.

Aguardo ansioso a cada noite
Para voltar a se esticar
E entrar em cada janela
Onde uma alma se encontrar.

Sorriam de dia janelas
Se aqueçam para aguentar
Porque a noite tem paciência
E não se cansa de esperar.

Pronto, a pressa chegou!
DNA
08/04/2015
09h45

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Menina sentada na beira da cama.

Menina sentada na beira da cama!

Fique quieta menina
A casa está em ordem
O universo em paz
E as paredes largas.

Fique quieta menina inquieta
Não solte seu pássaro preto
Ele não tem controle
Ele não tem respeito.

Fique quieta menina insolente
Sua boneca de retalhos
Sua horroroza deselegante
Sua mestra em confusão.

Fique quieta menina irreverente
Aqui temos meninas de lousa
Aqui temos menina que dorme
Sua palhaça traiçoeira .

Fique quieta menina pervertida
Em você não se molda as roupas
Em você Soh se cabe poemas
Em você se reina bukowski.

Fique quieta menina da noite
Fale só com suas bonecas
Não ganhe a vida novamente
Pois o dia vai raiar.

Volte a dormir menina em ruínas
Ninguém quer sua liberdade
Nem quer adoecer quem não tem mais forças
Das suas brincadeiras de liberdade.

Volte a dormir menina coruja
Sente na cama e chore.
Se olhe no espelho e veja
Seu ursinho virou estátua.

Volte a morrer menina perigosa
Você não eh bem-vinda neste mundo
Você só traz a desordem
E esta casa não te quer mais.

Se mantém viva boneca porcelana
Se mantém acordada menina robô
Se mantém na ativa mulher regrada
Se mantém em ordem humana infeliz.

Daise
DNA



01hs27am