terça-feira, 2 de agosto de 2011
Os primos e os filhos
Well..as férias acabaram. Nessas férias minha irmã Denise, que mora nos EUA ha 20 anos, veio aqui com os filhos. A festa foi geral com todos os netos na casa dos meus país. Deu pra ver no rosto dos meus pais uma sensação de dever cumprido....engraçado ver por esta perspectiva....a geração "Nascimento do Amaral" dos meus pais continua e, foi essa sensação de perpetuidade que eles esboçaram em seus rostos ao virem todos juntos : pais, filhos e netos!!!!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Dinheiro com Gosto de Sangue
Ando pensando muito sobre segurança no Trabalho....efeito de SIPATS da vida!!!!!! Sendo assim o GRANDE "Èrico Veríssimo" já traduziu ha muito tempo o que minha mente me atormenta.....
DINHEIRO COM GOSTO DE SANGUE
Érico Verissimo
Atravessou o pátio interno da fábrica. Os grandes pavilhões de concreto pareciam estremecer ao ritmo das máquinas. Eugênio ouviu aquela pulsação surda que lhe sugeria o bater dum enorme coração subterrâneo. Ela lhe dava uma vaga angústia, causava-lhe um indefinível temor: dir-se-ia a aflição dum homem que sente no subsolo o agitar-se duma subumanidade que trabalha com silêncio seus propósitos de destruição. O atroar das máquinas era um ruído ameaçador.
O escritório lhe pareceu mais frio e convencional que nos outros dias. Sentou-se à mesa, abriu uma das gavetas, remexeu nos papéis... Não encontrando os que procurava, chamou a secretária, uma rapariga magra de ar cansado.
– Boa tarde, D. Ilsa. Alguém me procurou?
– Não senhor, ninguém.
– Onde estão aquelas folhas que vão para o Ministério do Trabalho?
– Na gaveta do centro.
Tornou a abrir a gaveta e encontrou os papéis.
– Tem razão, cá estão eles.
Pô-los em cima da mesa, tomou da caneta.
– A senhora anda muito pálida e com jeito de cansada. Por que não tira umas férias?
Assinava os papéis automaticamente, sem revisá-los.
Sentia agora um interesse fraternal pela secretária. A criatura tinha um jeito encolhido de passarito doente.
– E a dor nas costas... ainda não passou?
– Às vezes, quando me deito, ela vem.
– Deve ser da posição em que fica quando escreve à máquina. Precisa cuidar-se, D. Jisa.
A moça sorria, meio constrangida.
Eugênio se perguntava a si mesmo o que era que de repente o fazia assim tão solícito, tão atencioso, como um irmão mais velho. concluiu que era porque tinha pena da moça: pena de todos os que sofriam. Por um breve instante se sentiu reconciliado consigo mesmo. Entretanto seu eu puro e implacável lhe cochichou que se ele se demonstrava assim fraternal para com a secretária e para com os outros empregados da fábrica era para com essa atitude comprar a cumplicidade, a boa vontade e a simpatia deles. Porque todos ou quase todos sabiam da sua situação de inferioridade naquela firma. Não passava dum manequim, dum autômato que assinava papéis preparados pelos que realmente entendiam do negócio, pelos que trabalhavam de verdade mas que no entanto, em questões de ordenado, se achavam muito abaixo dele. Aquela gente sabia que ele ali era apenas o marido da filha do patrão. E, mostrando-se benevolente e atencioso, ele como que procurava comprar-lhes pelo menos a tolerância, já que a simpatia não era possível.
Escreveu o nome com raiva, a pena rasgou o papel, um pingo de tinta saltou e espalhou-se no centro da folha. A secretária avançou com a prensa de mata-borrão.
– Obrigado.
O telefone tilintou. Eugênio levantou o fone ao ouvido.
– Alô! Aqui fala Eugênio. (Tinha escrúpulos de dizer “doutor” Eugênio, podia parecer um acinte aos que não eram formados, ou uma exibição vaidosa) – Quem?... ah!...
Ficou escutando em silêncio, enquanto seu rosto se enevoava numa expressão de contrariedade.
Repôs o fone no lugar e ergueu-se. No pavilhão no 3, o chefe das máquinas o esperava. Tinha apanhado um de seus homens a escrever imoralidades numa das paredes do lavatório. Queria que Eugênio visse com seus próprios olhos. Tratava-se dum operário chamado Galvez, que já estivera preso como agitador comunista: Era um sujeito perigoso – garantia o chefe das máquinas –, um tormento de desordem.
Eugênio encaminhou-se para o pavilhão no 3. Ia contrariado. Tinha horror a questões daquela natureza, era-lhe desagradável tratar com o pessoal da fábrica, resolver pendências, dar conselhos, aplicar sanções... Seria mil vezes melhor viver longe de todas aquelas coisas!
– Galvez é um patife! – disse o homem com os lábios apertados. – Venha ver.
Seu rosto era uma máscara de pedra.
– Onde está ele?
Entrou. Deu três passos sobre o chão de cimento do pavilhão. E, como ao sinal dum invisível e cruel contra-regra que estivesse apenas esperando a sua entrada em cena, algo de pavoroso aconteceu.
– Galvez! – berrou o alemão.
Sua voz, que tinha uma qualidade metálica, soou acima do surdo matraquear das máquinas. Eugênio olhou na direção em que o outro lançara o grito. E viu, horrorizado, que a polia grande de uma das máquinas naquele instante apanhava o corpo dum operário. Ouviu-se um grito agudo. O corpo rodopiou enrolado na polia e depois, como um boneco de pano, foi lançado ao ar, caindo longe no meio de outras máquinas. Houve um momento de atarantamento. De todos os lados partiam exclamações. O alemão precipitou- se para a tábua dos comutadores e puxou a chave geral. As máquinas pararam. O silêncio que se seguiu gelou o sangue de Eugênio. Os homens correram numa só direção. Trouxeram depois um corpo ensangüentado e o puseram aos pés de Eugênio, como se – deus cruel – ele tivesse pedido aquele sacrifício. Fazendo um enorme esforço para vencer o tremor das pernas, ele se inclinou. Não havia mais nada a fazer. O crânio do operário estava todo esfacelado, seu rosto absolutamente irreconhecível. O corpo perdera quase a forma humana. No chão ao redor do cadáver, se formava uma poça de sangue.
O pavor estrangulava aqueles homens, reduzindo-os ao silêncio. Os olhos do chefe das máquinas se conservaram frios e seu rosto era uma máscara inumana de pedra.
Quando tornou a sentar-se à sua mesa, Eugênio teve a impressão de que saíra dali não apenas havia vinte minutos mas sim vinte anos. Sentia-se mais velho, mais cansado e amargurado. Ficou com os cotovelos fincados na mesa, as mãos segurando o rosto, a olhar fixamente para o tinteiro. Do pátio interno chegava até ele, através das janelas, um rumor de vozes
– Mandem tocar de novo as máquinas – disse o gerente.– Não podemos ficar parados. Tempo é ouro.
Ouro... Por que era que os homens não se esqueciam nunca do ouro? Ouro lhe lembrava outra palavra: sangue. Tempo também era sangue. Ouro se fazia com sangue.
Trecho do livro Olhai os Lírios do Campo, Porto Alegre, Globo, 1981.
DINHEIRO COM GOSTO DE SANGUE
Érico Verissimo
Atravessou o pátio interno da fábrica. Os grandes pavilhões de concreto pareciam estremecer ao ritmo das máquinas. Eugênio ouviu aquela pulsação surda que lhe sugeria o bater dum enorme coração subterrâneo. Ela lhe dava uma vaga angústia, causava-lhe um indefinível temor: dir-se-ia a aflição dum homem que sente no subsolo o agitar-se duma subumanidade que trabalha com silêncio seus propósitos de destruição. O atroar das máquinas era um ruído ameaçador.
O escritório lhe pareceu mais frio e convencional que nos outros dias. Sentou-se à mesa, abriu uma das gavetas, remexeu nos papéis... Não encontrando os que procurava, chamou a secretária, uma rapariga magra de ar cansado.
– Boa tarde, D. Ilsa. Alguém me procurou?
– Não senhor, ninguém.
– Onde estão aquelas folhas que vão para o Ministério do Trabalho?
– Na gaveta do centro.
Tornou a abrir a gaveta e encontrou os papéis.
– Tem razão, cá estão eles.
Pô-los em cima da mesa, tomou da caneta.
– A senhora anda muito pálida e com jeito de cansada. Por que não tira umas férias?
Assinava os papéis automaticamente, sem revisá-los.
Sentia agora um interesse fraternal pela secretária. A criatura tinha um jeito encolhido de passarito doente.
– E a dor nas costas... ainda não passou?
– Às vezes, quando me deito, ela vem.
– Deve ser da posição em que fica quando escreve à máquina. Precisa cuidar-se, D. Jisa.
A moça sorria, meio constrangida.
Eugênio se perguntava a si mesmo o que era que de repente o fazia assim tão solícito, tão atencioso, como um irmão mais velho. concluiu que era porque tinha pena da moça: pena de todos os que sofriam. Por um breve instante se sentiu reconciliado consigo mesmo. Entretanto seu eu puro e implacável lhe cochichou que se ele se demonstrava assim fraternal para com a secretária e para com os outros empregados da fábrica era para com essa atitude comprar a cumplicidade, a boa vontade e a simpatia deles. Porque todos ou quase todos sabiam da sua situação de inferioridade naquela firma. Não passava dum manequim, dum autômato que assinava papéis preparados pelos que realmente entendiam do negócio, pelos que trabalhavam de verdade mas que no entanto, em questões de ordenado, se achavam muito abaixo dele. Aquela gente sabia que ele ali era apenas o marido da filha do patrão. E, mostrando-se benevolente e atencioso, ele como que procurava comprar-lhes pelo menos a tolerância, já que a simpatia não era possível.
Escreveu o nome com raiva, a pena rasgou o papel, um pingo de tinta saltou e espalhou-se no centro da folha. A secretária avançou com a prensa de mata-borrão.
– Obrigado.
O telefone tilintou. Eugênio levantou o fone ao ouvido.
– Alô! Aqui fala Eugênio. (Tinha escrúpulos de dizer “doutor” Eugênio, podia parecer um acinte aos que não eram formados, ou uma exibição vaidosa) – Quem?... ah!...
Ficou escutando em silêncio, enquanto seu rosto se enevoava numa expressão de contrariedade.
Repôs o fone no lugar e ergueu-se. No pavilhão no 3, o chefe das máquinas o esperava. Tinha apanhado um de seus homens a escrever imoralidades numa das paredes do lavatório. Queria que Eugênio visse com seus próprios olhos. Tratava-se dum operário chamado Galvez, que já estivera preso como agitador comunista: Era um sujeito perigoso – garantia o chefe das máquinas –, um tormento de desordem.
Eugênio encaminhou-se para o pavilhão no 3. Ia contrariado. Tinha horror a questões daquela natureza, era-lhe desagradável tratar com o pessoal da fábrica, resolver pendências, dar conselhos, aplicar sanções... Seria mil vezes melhor viver longe de todas aquelas coisas!
– Galvez é um patife! – disse o homem com os lábios apertados. – Venha ver.
Seu rosto era uma máscara de pedra.
– Onde está ele?
Entrou. Deu três passos sobre o chão de cimento do pavilhão. E, como ao sinal dum invisível e cruel contra-regra que estivesse apenas esperando a sua entrada em cena, algo de pavoroso aconteceu.
– Galvez! – berrou o alemão.
Sua voz, que tinha uma qualidade metálica, soou acima do surdo matraquear das máquinas. Eugênio olhou na direção em que o outro lançara o grito. E viu, horrorizado, que a polia grande de uma das máquinas naquele instante apanhava o corpo dum operário. Ouviu-se um grito agudo. O corpo rodopiou enrolado na polia e depois, como um boneco de pano, foi lançado ao ar, caindo longe no meio de outras máquinas. Houve um momento de atarantamento. De todos os lados partiam exclamações. O alemão precipitou- se para a tábua dos comutadores e puxou a chave geral. As máquinas pararam. O silêncio que se seguiu gelou o sangue de Eugênio. Os homens correram numa só direção. Trouxeram depois um corpo ensangüentado e o puseram aos pés de Eugênio, como se – deus cruel – ele tivesse pedido aquele sacrifício. Fazendo um enorme esforço para vencer o tremor das pernas, ele se inclinou. Não havia mais nada a fazer. O crânio do operário estava todo esfacelado, seu rosto absolutamente irreconhecível. O corpo perdera quase a forma humana. No chão ao redor do cadáver, se formava uma poça de sangue.
O pavor estrangulava aqueles homens, reduzindo-os ao silêncio. Os olhos do chefe das máquinas se conservaram frios e seu rosto era uma máscara inumana de pedra.
Quando tornou a sentar-se à sua mesa, Eugênio teve a impressão de que saíra dali não apenas havia vinte minutos mas sim vinte anos. Sentia-se mais velho, mais cansado e amargurado. Ficou com os cotovelos fincados na mesa, as mãos segurando o rosto, a olhar fixamente para o tinteiro. Do pátio interno chegava até ele, através das janelas, um rumor de vozes
– Mandem tocar de novo as máquinas – disse o gerente.– Não podemos ficar parados. Tempo é ouro.
Ouro... Por que era que os homens não se esqueciam nunca do ouro? Ouro lhe lembrava outra palavra: sangue. Tempo também era sangue. Ouro se fazia com sangue.
Trecho do livro Olhai os Lírios do Campo, Porto Alegre, Globo, 1981.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Ser chique
Ser chique
Hoje não está mais na moda ser chique. O momento é romper, quebrar com os conceitos estabelecidos. Em nome da liberdade de expressão, liberdade social, liberdade religiosa, liberdade familiar, liberdade jornalística rompe-se com o mais belo substantivo que o ser humano pode ter “A Educação" que pra mim é sinônimo de” Ser Chique". Que pena. Na minha visão, ser chique não tem nada haver com o dinheiro, status ou poder que alguém possa possuir. Ser chique está na gentileza, na delicadeza, no tratar com o outro, ou seja, está muito ligado a ser educado! Ser chique é observar, aprender e falar o necessário. Quem fala muito "dá bom dia pra cavalo" e não é levado a sério por pessoas que observam. Não suporto grosserias, palavrões, pessoas que falam muito alto e são aparecidas. Geralmente estes estilos estão ligados a insegurança e falta de respeito. Falar alto é costume e é sempre bom acionar o "crivo" que ele te dirá através da pessoa que está te ouvindo se o teu volume está exagerado. Tem dias que falo alto pela euforia ou nervosismo. Isso é terrível. Ser chique não é ser tímido é ser assertivo! Ser chique não é ser introvertido é não ser inoportuno. Ser chique não é ser triste é não vulcânico. Ser chique não é não gostar de piadas é antes observar o ambiente que irá contá-las. A expressão da alegria está intimamente ligada a ser chique, mas ser chique não pode ignorar o outro e querer reinar sozinho com desculpa de ser extrovertido e alegre. O respeito, o observar não te deixará ranzinza e nem triste e sim pleiteará uma justiça para que o SEU momento, o seu jeito, a sua resposta, a sua ação, a sua visão seja vista, compreendida, respeitada e muita, mas muitas vezes atendida pelo motivo de gerar credibilidade por você ser chique. Em suma, pra mim, ser chique é uma conquista é uma formação é um caráter e este não está muito em voga nos dias de hoje...
DNA
27-05-2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Mulheres maior de 30
Se vc é uma jovem com menos de 30, vale a pena ler para aprender;
Se vc é uma mulher com 30 ou mais, vale a pena ler só para concretizar; rsrsrs...
Agora se vc é um homem de 0 a sei lá que idade? Vale pena ler para atentar-se. rsrsrs...
A 'linguiça' - Arnaldo Jabor
À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer.
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem...
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein??
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois prá cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque ' as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'
Nada mais justo!
Arnaldo Jabor
Se vc é uma mulher com 30 ou mais, vale a pena ler só para concretizar; rsrsrs...
Agora se vc é um homem de 0 a sei lá que idade? Vale pena ler para atentar-se. rsrsrs...
A 'linguiça' - Arnaldo Jabor
À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... Vai fazer alguma coisa que queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que e quem quer.
Elas definitivamente não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados... Elas sempre sabem...
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, hein??
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco, pois prá cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy e resolvida, há um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque ' as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'
Nada mais justo!
Arnaldo Jabor
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Ah, o amor!
O que falar sobre o amor. Ninguém pode assegurar que ele existe ou negar que não existe. Tem dias que concordamos que é um fenômeno químico, outros dias acreditamos que é espiritual, alma gêmeas. Outros dias achamos que é coisa para fracos e que ele não existe. Precisar de alguém, querer alguém, acostumar-se com alguém, sentir falta de alguém, não querer mais alguém, sufocar-se por alguém, perder alguém, achar alguém...tudo gira em torno de alguém e o que esse alguém causará com você. Você pode subir como um foguete e alçar vôos nunca imaginados ou cair numa cova profunda só por causa de alguém.
O seu contexto no mundo também será preponderante para a resposta que este alguém causará em você. A sua idade, suas experiências de mundo, suas dores e alegrias, suas crenças, sua educação, ou seja, seu tempo de vida útil na terra irá contar muito para a resposta que esse alguém fará em você. Não, não pode se culpar e nem julgar outros alguém, não dá pra ir por uma visão simplista. Seus objetivos de vida, sua visão de mundo, suas saudades, suas referências tudo isso resultará no que você fará e quanto alguém poderá participar ou não de seus momentos, de sua privacidade e da sua vida.
Vale-se a pena? Você é que tem que responder e cada um que arque com sua própria história. Só você pode ponderar sobre seus alguém, suas escolhas, seus frutos. Só vc pode tirar um raios-X de vc mesmo e ver sobre suas oportunidades de ter alguém com vc. O que te acrescentou, o que subtraiu, o que aprendeu, no que vc se transformou. È, a gente se transforma a cada alguém na vida.
Bom ou não, certo ou errado...não importa...o que se observa é que sempre tem alguém a procura de alguém. O mundo sempre procura alguém. Acorda-se pra alguém, veste-se pra alguém . Tudo é para alguém. E agora, quem é o SEU alguém?
Daíse
( DNA)
O seu contexto no mundo também será preponderante para a resposta que este alguém causará em você. A sua idade, suas experiências de mundo, suas dores e alegrias, suas crenças, sua educação, ou seja, seu tempo de vida útil na terra irá contar muito para a resposta que esse alguém fará em você. Não, não pode se culpar e nem julgar outros alguém, não dá pra ir por uma visão simplista. Seus objetivos de vida, sua visão de mundo, suas saudades, suas referências tudo isso resultará no que você fará e quanto alguém poderá participar ou não de seus momentos, de sua privacidade e da sua vida.
Vale-se a pena? Você é que tem que responder e cada um que arque com sua própria história. Só você pode ponderar sobre seus alguém, suas escolhas, seus frutos. Só vc pode tirar um raios-X de vc mesmo e ver sobre suas oportunidades de ter alguém com vc. O que te acrescentou, o que subtraiu, o que aprendeu, no que vc se transformou. È, a gente se transforma a cada alguém na vida.
Bom ou não, certo ou errado...não importa...o que se observa é que sempre tem alguém a procura de alguém. O mundo sempre procura alguém. Acorda-se pra alguém, veste-se pra alguém . Tudo é para alguém. E agora, quem é o SEU alguém?
Daíse
( DNA)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Tchau mãe
Dia das mães..Ontem fui assistir à homenagem que a escolinha do meu filho de 2 anos 1/2 fez para as mães.Singela é a palavra para o evento. Eu tenho desde o dia que engravidei do meu primeiro filho, prestado atenção na forma mãe de ser, na constituição da palavra família e, nessa homenagem feita na escolhinha do meu filho, também observei o verbo "ser" mãe e seus filhotes. E agora, que estamos chegando no grande "DIA DAS MAES" onde muitos papéis e obrigações tem que serem cumpridos refleti mais sobre o assunto.. Claro que concordo que ser mãe é unico, maravilhoso, intenso e a maior forma de expressar o que é AMOR.Mas tem muito mais coisa aí nesse mar de rosas.. Bem, aí está minha reflexao bem longe de ser uma verdade absoluta e sim uma observação pessoal do "Cargo ser mae na vida Contemporânea".
_____________________________________________________________________________
Tchau Mãe
Mãe uma palavra que já virou jargão.
Todas podem comentar, expressar, aconselhar.
Mãe, palavra pequena e fácil de falar.
Mãe, sentido difícil e amargo de decidir.
Decidir que não vai mais ser filha e sim mãe.
Decidir. Decidir se vai ou fica.
Decidir se protelo ou protejo.
Ser mãe, incumbência mais ampla de doação
Doar para outro sem que ele peça.
Doar sem saber do retorno.Doar sem saber do futuro
Doar e sentir-se esgotada e esquecida.
Doar sem direito.
Doar com obrigações.
Doar com benevolência.
Ser mãe é padecer num paraíso.
Paraíso de sorrisos infantis, paraíso de andares desengonçados
Paraíso de olhares marotos e de sujeiras escondidas.
Ser mãe, é começar a viver uma culpa
A culpa da falta.
Falta de tempo ou dinheiro ou profissão ou criação ou caráter.
Culpa da responsabilidade da formação da sua descendência e dos
supostos fracassos da sua falta de atenção.
Onde errei? O que eu fiz?
As acusações sempre incidirão sobres as mães.
Não soube criar, disciplinadora, liberal, ausente, sufocante.
E assim as mães vão vivendo. No mar de cobranças e de emoções turbulentas.
Num mar de machistas e de acusadores .
Num mar de culposos e julgadores.
Ser mãe é padecer num paraíso. Paraíso criado, paraíso forjado, paraíso isolado e esquecido pelos outros que não são mães. E agora, num belo domingo de sol, os paraísos se enchem de expectadores, que darão maças as mães com um creme de beijo, agradecendo pelo fato de serem mães .
Tchau mãe, já tenho que ir embora. Tchau mãe, reclamou do presente? Tchau mãe, meu amigo me espera. Tchau mae vou voltar aqui sim...não se preocupe, no ´próximo evento e te darei outro beijo
Tchau mãe. E assim todos vão e as mães ficam padecendo nos seus paraísos, esperando pelos breves futuros momentos de beijos!!!
parabéns mamae.....Tchau mae!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Substantivos ruins
Irritação...
Atrasos, falta de compromisso, enrolação, irresponsabilidade, mentira,má administração do tempo, ciúmes, inveja, insegurança,desprezo, altivez
Conjunto de ações que agonizam a mente. Nao pede pra entrar mas quem faz atormenta quem as recebe. Eu nao...nao faço e nunca causei isso em ninguém..
Será? Talvez? Posso estar no alto achando que sou apenas o receptor desses substantivos e nao o agente desses tormentos mas, só quem os recebe sabe dizer em que lado estou. Agente ou receptor.........Posso ser causadora dos problemas de muitos. POsso ser receptor desses substantivos e isto realmente agoniza e IRRITA as mentes daqueles que estao recebendo isso...
To irritada.!
Atrasos, falta de compromisso, enrolação, irresponsabilidade, mentira,má administração do tempo, ciúmes, inveja, insegurança,desprezo, altivez
Conjunto de ações que agonizam a mente. Nao pede pra entrar mas quem faz atormenta quem as recebe. Eu nao...nao faço e nunca causei isso em ninguém..
Será? Talvez? Posso estar no alto achando que sou apenas o receptor desses substantivos e nao o agente desses tormentos mas, só quem os recebe sabe dizer em que lado estou. Agente ou receptor.........Posso ser causadora dos problemas de muitos. POsso ser receptor desses substantivos e isto realmente agoniza e IRRITA as mentes daqueles que estao recebendo isso...
To irritada.!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Children see, children do
Ok. È claro que esses assuntos permeiam minha mente porque agora sou mãe de dois meninos. Antes tudo era mais fácil pois estava do outro lado da corda, o lado dos filhos. É muito bom estar no lado dos filhos mas só agora sei disso. È mais fácil mas nós filhos, quando somos só filhos, não achamos isso. Muitas coisas eu não compreendia e questionava com muita veemência, mas o "Hoje" mora comigo com dois homens-filhos e isso muda tudo. O que fazer, com quem fazer, como fazer, quando e porque são passos importantes que antes eram dados sem o menor peso. Liberdade, fazer o que quer a hora que quiser e como quiser são tópicos libertadores pra quem não tem filhos ou para quem não são os responsáveis por eles. Não, não to sofrendo com isso e sim estou feliz mas até mesmo a felicidade muda de significado com o "novo" da maternidade. Esse "novo" da maternidade pra mim está num bom tempo, se for possível se classificar um tempo para a maternidade, mas falando exclusivamente da minha experiência, fico aliviada por ter tido meus filhos agora e não antes pois a minha imaturidade e mente fechada, estavam em escalas altíssimas e meus ouvidos totalmente surdos para conselhos e feed backs e meus olhos só buscavam meu umbigo. Não é uma crítica ao meu umbigo, fases existem para serem aproveitadas e passados para o passo seguinte. Fases de umbigo faz bem e é essencial, principalmente quando se tem uma criação onde as ações são para o todo e para o outro. Me fez bem essa fase. Descobri momentos incríveis. Nao significam que foram só momentos bons mas com certezas todos incríveis. Well, em suma, só agora um assunto como este permeia a minha mente materna e estou buscando aprender diariamente com sinceridade, tempo e dedicação as influências aos meus filhos ....
mamãe Daíse
sexta-feira, 15 de abril de 2011
A música no jogo do ator meyerholdiano
"Eu trabalho dez vezes mais facilmente com um ator que ama a música. É preciso habituar os atores à música desde a escola. Todos ficam contentes quando se utiliza uma música "para a atmosfera", mas raros são os que compreendem que a música é o melhor organizador do tempo em um espetáculo. O jogo do ator é, para falar de maneira figurada, seu duelo com o tempo. E aqui, a música é sua melhor aliada. Ela pode não ser ouvida, mas deve se fazer sentir. Sonho com um espetáculo ensaiado sobre uma música e representado sem música. Sem ela, - e com ela: pois o espetáculo, seus ritmos serão organizados de acordo com suas leis e cada intérprete a carregará em si" (1).
1. A. Gladkov, "Meyerhold fala", Notas dos anos 34-39, O Teatro, Moscou, Iskusstvo, 1980, pág. 282. A. Gladkov anotou durante este período as palavras de Meyerhold nos ensaios, nos debates ou conversações, seguindo passo a passo o "Mestre" de quem era então secretário.
Marcadores:
http://www.grupotempo.com.br/tex_musmeyer.html#1
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Espelhos
Muito me dizem os espelhos.
Quem sou, quem fui ..
Dizem sobre lembranças e luta
Dizem sobre sombras e dor
Muito me dizem os espelhos
Quem conheci, quem confiei
Dizem sobre minhas crenças e ofenças
Dizem sobre meu berço e minhas mortes
Muito me dizem os espelhos
O que plantei e o que colhi
Dizem sobre vento e tempestades
Dizem sobre liberdade e escolhas
Muito me dizem os espelhos
Quem confiar e quando confiar
Dizem sobre o humano e sua dicotomia
Dizem sobre o tempo e suas marcas
Muito me dizem os espelhos
Eles nao se calam nunca
Só precisa escutá-los
Como um coro dionisiaco
Como um coro celestial
Mas sempre falando
Muito me dizem os espelhos
DNA
13 h 51 min
11-04-2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Sapo Verde
Dia nublado. Um pernilongo voa azucrinando a minha orelha. Ele ja fez sua refeicao matinal e agora esta tao gordo que voa com dificuldade. Presa facil pra mim que o observo e espero para dar-lhe o bote fatal e descontar todo o meu cansaco. Ele foge! Nao consigo. O pernilongo se perde na sala, rindo de mim e de minhas tentativas frustadas de assasinato.
Pausa
Pego um sapo verde que esta no sofa me observando. Fito-o e, com cheiro de leite azedo pergundo a ele... Sera que vou conseguir, sera que fiz a escolha certa, minhas opcoes foram boas. Ele, como um bom analista-terapeuta nao me responde com palavras mas seus olhos me dizem que so eu posso responder
Pausa
Dia frio. Sinto o vento no pescoco descoberto. Dia frio depois de tantos dias quentes. Dia frio que precede a chuva e temporais que ilham as pessoas nas ruas mas que nao conseguem faze-las parar para se olharem. Dia frio....O sapo continua me olhando e com seus olhos brancos e enormes me diz.... E vc, o que vai fazer...
SAPO INTROMETIDO.
DAISE - 02-03-2001
Pausa
Pego um sapo verde que esta no sofa me observando. Fito-o e, com cheiro de leite azedo pergundo a ele... Sera que vou conseguir, sera que fiz a escolha certa, minhas opcoes foram boas. Ele, como um bom analista-terapeuta nao me responde com palavras mas seus olhos me dizem que so eu posso responder
Pausa
Dia frio. Sinto o vento no pescoco descoberto. Dia frio depois de tantos dias quentes. Dia frio que precede a chuva e temporais que ilham as pessoas nas ruas mas que nao conseguem faze-las parar para se olharem. Dia frio....O sapo continua me olhando e com seus olhos brancos e enormes me diz.... E vc, o que vai fazer...
SAPO INTROMETIDO.
DAISE - 02-03-2001
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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