"Mundo, mundo, gira mundo. Se eu me chamasse Raimundo", eu nao seria eu. Minha cabeca nao seria esta, meus cerebro, nao seria esse, meus olhares, minhas maos, minha boca nao seriam estas. A cabeca eh um receptaculo de informacoes que me faz ser eu e nao o Raimundo. Essa parabolica gigante capta toda minhas informacoes, minha digital, minhas impressoes, minhas reacoes e faz uma bela confusao. O que era certo, depois vira errado, o que era errado fica mais errado e entre os erros novas informacoes sao captadas, processadas, arquivadas e nao desenroladas nessa grande parabólica. Informacoes sociais, capitalistas, religiosas, familiares, emocionais, racionais. Sao muitas verdades que ao cruzá-las se invalidam e sua mente fica num caos entre o vazio e o tudo. Ou se aceita uma verdade ou se invalida tudo. Nesta piracao desta parabolica a vida anda com mais informacoes, sem respeitar suas dores, suas dificulades e assim o mundo gira sem virar Raimundo. E no meio disto tudo outras parabolicas sao cruzadas, geradas, desconectadas e num surto de uma captacao de um raio muito forte ela se funde, quase morre e da onde viraria cinzas uma nova forca magnetica se acende e as piracaoes, as informacoes se cruzam e tudo vira outra bagunca. .... Eta diluvio,,,, gira mundo, se eu me chamasse raimundo nao seria eu.
DNA
19/06/2010
19:01 hs
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