Um surto de desespero
Um sufoco pela varanda quebrada
Um ultimo olhar de alguém
Alguém que fugiu de tudo para não viver a mesma dor
Alguém que fez de tudo para não ter um novo pesadelo.
Uma lâmpada quebrada
Uma pia suja
Um quarto desocupado
Um espaço vazio.
E os cacos de cada cristal quebrado
Foi desesperadamente selecionado
Para uma cola suja
E um quintal abandonado.
Um alguém, uma criança
Um sonho, um castelo, um brinde
Uma viagem, uma queda, uma lágrima
Um adeus e um novo adeus.
E, de adeus em adeus vai se innndo
A lugar nenhum, a um pesadelo
E a cada adeus, uma nova dor, uma nova desilusão
Uma nova responsabilidade.
Silepses de um novo vestido
Rasgado e jogado ao chão
E a cada ruga um novo cadeado
A cada adeus uma cicatriz.
Corta-se as luzes
Suspende o cinema
Fechem as lojas
Abram os bancos.
Uma nova fase
Um novo além
De um alguém que não cuidou
De um replay que se mostrou.
A menina assustado a beira da cama ressuscita
E com seus dois ursos se enrolam
Para não passar frio
Para não sofrer tanto da luz que se foi.
€€€€€€€€€€€€=.
De novo ta escuro!
DNA
02:18am
Nenhum comentário:
Postar um comentário