domingo, 24 de janeiro de 2010

Venus Willians




Gosto de Tênis. Tênis simples não o de dupla. Acho um exemplo de esporte que uni disciplina e beleza. Não é fácil estar entre os "top ten". Não é mais fácil ainda se manter neste ranking. Gosto de assistir a agressividade dos jogos masculinos e a dança determinada dos jogos femininos. Acho um esporte elegante, emocionante onde a determinação, o preparo e disciplina têm que caminhar juntos caso contrário o cansaço e o adversário te vencem. Não sou perita apenas aprecio. È um esporte que não te ensina a jogar em time dentro da quadra, mas ensina a ter muita estratégia, domínio e os erros e acertos dependem da sua concentração, foco, determinação e preparo. A beleza deste esporte é mais linda ainda porque a vulgaridade ainda não entrou... OPSSS....MEU ERRO....!

Hoje assistindo ao campeonato ATP (Austrália) eu estava amando a dança, os movimentos, o suor, os erros e a tentativa de concertá-lo na quadra. O estudo do adversário os saques potentes, as invertidas de bolas, a busca da bola onde parecia impossível, a concentração e tudo mais que vejo neste esporte até que, entra a Venus Willians... "Grande tenistas irmãs Willians, isto é certo”. No primeiro saque que ela foi fazer fiquei triste porque esta tenista fabulosa trouxe para a quadra a vulgaridade e o choque que este esporte não merecia. Sobre o jogo, fabuloso e, mesmo a sua adversário sendo muito competente não foi mais competente do que esta extraordinária tenista, mas hoje ela ganhou mais um sobrenome. "Venus Vulgar Willians". Quem assistiu não merecia ficar vendo sua roupa indecente. O público que a respeita, o tênis que deu sua glória não merecia este desleixo, essa vulgaridade que sua roupa trouxe a quadra. Talvez fosse um bom momento agora no mês de fevereiro Miss Venus ir ao carnaval do Brasil e mostrar todo seu corpo e sua vulgaridade no lugar certo e voltar ao seu tênis e ao seu público com o respeito que eles merecem.

"WHAT NOW JOSÉ" C. DRUMMOND DE ANDRADE

What now, José?
The party’s over,
the lights are off,
the crowd’s gone,
the night’s gone cold,
what now, José?
what now, you?
you without a name,
who mocks the others,
you who write poetry
who love, protest?
what now, José?
You have no wife,
you have no speech
you have no affection,
you can’t drink,
you can’t smoke,
you can’t even spit,
the night’s gone cold,
the day didn’t come,
the tram didn’t come,
laughter didn’t come
utopia didn’t come
and everything ended
and everything fled
and everything rotted
what now, José?
what now, José?
Your sweet words,
your instance of fever,
your feasting and fasting,
your library,
your gold mine,
your glass suit,
your incoherence,
your hate—what now?
Key in hand
you want to open the door,
but no door exists;
you want to die in the sea,
but the sea has dried;
you want to go to Minas
but Minas is no longer there.
José, what now?
If you screamed,
if you moaned,
if you played
a Viennese waltz,
if you slept,
if you tired,
if you died…
But you don’t die,
you’re stubborn, José!
Alone in the dark
like a wild animal,
without tradition,
without a naked wall
to lean against,
without a black horse
that flees galloping,
you march, José!
José, where to?

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

BASE

Quero chorar mas nao consigo.
Quero entender mas nao entendo.
Me apego as antigas forcas e elas me escapam.
Quero reativar mas é impossível.

Minha alma está aflita.
Meus pensamentos confusos.
Meus olhos secos e
minha boca calada.

Por que? E a palavra mais pensada
Até quando? É o meu travesseiro

OLho de longe para o passado
Olhe de longe para onde nascí
e tudo fica mais longe

Olho pra mim e nao mais me reconheco
Olho para minhas maos e nao mais agradeco.

Tempos difíceis, tempos de luta
Luta pra sobreviver

Sobreviver as mudancas, as escolhas ao novo.

Procuro e agora vejo minha base, meu alicerce
E isso sim é NOVO

Base feita de amor, dor, mudanca
Base feita com o DIVINO, com familia e poucos amigos

É, acho que posso aguentar

Mas....Tempos difíceis!

Daíse N A. Telles
21/01/2010
15:13 ( Parsippany/NJ)